No Brasil milhares de tipos e modelos diferentes de armas de fogo foram utilizadas em nossas forças militares em todas as épocas e períodos da historia.
Segue abaixo cometários apenas de alguns modelos de armas curtas e longas utilizadas pelo nosso Exercito Brasileiro.
Aqui serão apresentados somente os modelos antigos, desde 1800 até os anos de 1980...
Armas longas militares
A lista de armas usadas pelo Exército Brasileiro é longa, e uma série de detalhes devem ser informados:
1500 - 1822 : O Brasil era uma colônia de Portugal
1500 - 1822 : O Brasil era uma colônia de Portugal
1822 - 1889 : Período imperial.
1889 - Hoje : República.
Não houve fabricantes de armas no Brasil antes de 1894. Havia alguns durante o período imperial, apenas com um "IB" marcado.
Antes de 1850, as diferentes províncias compravam o seu próprio armamento, pois neste periodo não era uma questão do governo federal.
Houve mais de um modelo em uso.
O Brasil é um país muito grande, determinar exatamante qual modelo e fabricante de arma usado em determinado ano e periodo não é uma tarefa fácil.
Antes de 1850, as diferentes províncias compravam o seu próprio armamento, pois neste periodo não era uma questão do governo federal.
Houve mais de um modelo em uso.
O Brasil é um país muito grande, determinar exatamante qual modelo e fabricante de arma usado em determinado ano e periodo não é uma tarefa fácil.
1500 - 1822 Brasil Colônia
Armas portuguesas, francesas, inglesas, belgas e alemãs.
Existe arma feita no Brasil pela AGC (Armas de Guerra da Corte) com a marca "P. I" (D. Pedro I Imperador).
1822 - 1889 Brasil Império
Mesma forma e:
- Dreyse
- Chassepot
- French 1840, 1842, 1853.
- Enfield (5 armas diferentes) (Infantaria, Infantaria Leve, Artilharia, Cavalaria, e Enfield Cadet) que podem ser raros.
- Minie brasileiro (4 armas diferentes feitas na Bélgica, por diferentes artesãos) PJMallerbe, G. Mordant, Lemille, Laloux, e talvez outros.
Na carabina de cavalaria tem a Barnett de Londres, e essa arma tem coroa do Brasil Império e a marca "PII" (D.Pedro II Imperador) Feitas na AGC (Arsenal de Guerra da Corte)
- Comblain (6 armas diferentes, 5 feitas na Bélgica e 1 na Alemanha).Originais, sem mudanças feitas paraAGC (Arsenal de Guerra da Corte).
- Spencer feito nos EUA e Union Armuriére Belge. (Bélgica)
- Westley Richards (3 armas diferentes) uma feita na Inglaterra e duas na Bélgica pela Union Armuriére Belge.
Depois de 1889 Brasil República
- Gewer e Kar Kommission 1888, Fabricados na Alemanha.
- Mauser 1894 feito pela FN (Bélga) e Loewe (Alemã).
- Mauser 1898, 1908, 1922, 1908-1934, 1935 e outros, Fabricantes; DWM , FN, Mauser mesmo, Oviedo e CZ.
- Garand M1 e M2 (a maioria de fabricantes americanas)
- FN 1949.
- FAL 1964 belga.
- Metralhadora Thompson .45
- Metralhadoras INA (Industria Nacional de Armas), empresa brasileira, calibres .45 e 9mm
- Armas modernas utilizadas nos dias de hoje (muitas fabricadas no Brasil).
Armas curtas militares :
1500 - 1822 como armas longas.
1822 - 1889 como armas longas e curtas :
- Revolver francês e belga Lefaucheux calibre.11 mm, Gerard e Nagant 1881, em calibres semelhantes ao .45
Depois de 1989 :
- Pistola Luger 1906 calibre 9mmP
- Revolver SW 1917 calibre .45AR
- Pistola Colt 45 1911 A1 Calibre .45 ACP
- Pistola Beretta 92calibre 9mmP
-Armas ainda mais modernas, em grande maioria fabricadas no Brasil.
Rifle Baker Brasileiro 1823-1828
Calibre: 15mm , Estampada a Coroa Imperial e abaixo o monograma "PI" ( Pedro I, 1823 - 1828 ), com entalhes finos e algumas peças e ornamentos em bronze, com as marcas de prova, suporte para baioneta e JTD marcado na coronha.
Calibre 19mm. Com entalhes finos, peças em bronze e marcas de prova. Na placa do mecanismo de disparo esta gravado a marca BARNETT, bem como a Coroa Imperial e a marca "PII" ( Imperador Dom Pedro II - 1841 - 1889 ). Na coronha esta marcado GN 29, vareta de carregamento em ferro e com baioneta.
BARNETT era um armeiro Inglês que fornecia armas para Portugal e tambem para Marinha do Brasil.
Rifle AGC - Arsenal de Guerra da Corte - Brasil - 1851
Calibre 18mm. Na placa do mecanismo de disparo tem a estampa " ARSENAL DE GUERRA DA CORTE 1851" e a Coroa Imperial com a sigla "P.II" ( Imperador Dom Pedro II ) ; peças em bronze e ferro, baioneta de 53 cm de comprimento com seção triangular.
Fuzil Minié Brasileiro - 1865
Calibre 14,8mm. Ficou conhecido na época como "Fuzil rapido de infantaria" e tinha uma outra versão denominada "Carabina de caçador"
Era um modelo ja mais avançado, com utilização do sistema de percussão por espoleta.
Carabina Spencer - Brasil - 1870
Calibre 50.CF, de fabricação belga, ja utilizando cartucho metalico e recarga pela culatra.
Calibre 11x42mm RF. Foi utilizada pelo Exercito do Imperio do Brasil por volta de 1873.
O exemplar destas fotos possui a baioneta Comblain 1873 original.
Calibre 11x59mm CF. Este é um fuzil de fabricação francesa, por ação de ferrolho.
Munição Fuzil Gras calibre 11x59mm CF, ao lado uma munição cal.22 moderna para comparação de tamanho. |
Calibre 7x57. Fabricado por DWM, Alemanha em 1909 para o Brasil. (brasão - Estados Unidos do Brasil)
Fuzil Mauser Brasileiro modelo 1922, "Carabina de Cavalaria", calibre 7x57. Fabricado pela Fabrique National ( FN ) belga. Note que este modelo de fuzil é de tamanho reduzido para ser usado pelas tropas da cavalaria.
Fuzil Mauser Brasileiro Modelo1935, calibre 7x57
Fuzil Mauser Modelo 30 M954 Calibre 30-06 de fabricação nacional Itajuba - Minas Gerais - Brasil. Do ano de 1954.
Fuzil FN - FAL Brasil - 1964
Em 1954 Foram entregues ao Exercito Brasileiro algumas unidades do fuzil FAL fabicados na Fabrique Nationale (FN) na Bélgica, a principio para avaliação. Posteriormente mais unidades foram trazidas ao Brasil para testes militarem em campo, entre os anos de 1958 e 1962. Depois em 1964, o Fuzil Automático Leve (FAL) foi adotado oficialmente pelo Exercito Brasileiro.
Calibre : 7.62 (7.62x51mm NATO)
Capacidade no carregador : 20 Tiros
Cadência de tiro : 650 a 700 tiros por minuto
Ainda uma outra versão do FAL também foi usada, denominada no Brasil como FAP (Fuzil Automatico Pesado), uma versão do FAL com um cano maior, coronha de madeira e com a opção de carregadores de 20, 30 ou mais tiros, coronha de madeira e bipé de apoio. O calibre é o mesmo utilizado pelo FAL, em 7.62x51mm
Beretta M12 - Brasil - 1974
Este é o modelo italiano calibre 9mm, foi importada ao Brasil para equipar o Exercito e também a Policia Militar na decada de 70. Ainda nos anos 70 começou a ser produzida no Brasil pela empresa de armas Taurus, foi denominada Taurus MT-12
Beretta M12 Made in Italy, exatamente o mesmo modelo adotado pelo Exercito Brasileiro em 1974 |
Taurus MT12, Fabricada no Brasil, copia melhorada da italiana beretta |
Armas Curtas:
PRÉ - 1889
Garrucha Barnett - 1835 Brasil
Garrucha de Pederneira Barnett calibre 17.3mm utilizada pelas tropas brasileiras do ano de 1835. Note a marca da Coroa e o PII (Dom Pedro II)
Garrucha G.Mordant - 1846 Brasil
calibre 16.5mm fabricada em Liege na Bélgica, utilizada por tropas militares no Brasil
Revolver Lefaucheux - 1850 Brasil
Calibre 11mm, revolver de fabricação belga.Calibre .440
Revolver GERARD - 1890 Brasil
De fabricação Belga, foi utilizado no Brasil durante o período de 1890.
PÓS 1889:
Pistola Luger 1906 - Brasil
No ano de 1906 o Governo Brasileiro resolve fechar um contrato com a D.W.M. de fornecimento de 5.000 pistolas Parabellum, similares às que foram fornecidas ao Governo Português. Tratava-se de uma modelo 1906 (New-Model) e tipo 1906, ou seja, com trava de empunhadura mas sem engate para coronha, em calibre 7,65mm Parabellum e cano com 4″ 3/4 de comprimento.
Essas pistolas tem a sua numeração serial iniciando em 0001 e terminando em 5000 (o que era de praxe na D.W.M. quando se tratava de contratos), numeração essa gravada na parte frontal da armação, debaixo do cano. Os dois últimos algarismos do número de série são estampados em diversas outras peças, donde se pode julgar se as armas tiveram suas peças substituídas ou não.
Do lado esquerdo do prolongamento do cano e bem próximo à esse, há a única marca de prova desta arma, um pequeno círculo com a letra “B” em seu interior, a mesma empregada pela D.W.M. em seus fuzís Mauser do Contrato Brasileiro de 1908. Sobre a câmara não há nenhuma gravação, seja ela de brasões ou de datas. O extrator possui a inscrição “CARREGADA” em seu lado esquerdo, visível quando da presença de um cartucho carregado.
A alavanca seletora da trava de segurança de empunhadura não tem indicações quanto à posição de estar a arma travada ou não. Quando na posição travada (alavanca para cima), uma pequena área debaixo da alavanca possui um acabamento polido. Como na maioria das Lugers 1906, a base do carregador é feita em madeira. Acredita-se que todas essas pistolas tenham vindo para o Brasil acompanhadas de seus coldres de couro e de duas ferramentas, uma pequena chave que também servia para facilitar municiar o carregador (um orifício desta chave encaixa-se num botão externo, existente no carregador) e uma vareta com ponta rosqueada e com um reservatório para lubrificante.
Revolver Smith Wesson Modelo 1917 - Brasil
Em 1937, 25 mil Smith & Wesson M1917, Calibre .45 foram comprados pelo governo brasileiro . Estes estão na faixa número de série 181983-207043
Governo Brasileiro iniciou um acordo com a Colt Firearms para fornecimento das pistolas Colt 1911A1, em calibre .45 ACP ao Exército Brasileiro, plano esse de substituição gradual dos revólveres Smith&Wesson M1917.
Detalhes da indicação “CARREGADA” em português e do monograma intrelaçado da D.W.M. no topo do ferrolho. |
Revolver Smith Wesson Modelo 1917 - Brasil
Em 1937, 25 mil Smith & Wesson M1917, Calibre .45 foram comprados pelo governo brasileiro . Estes estão na faixa número de série 181983-207043
Pistola Colt 1911A1 - Brasil
Governo Brasileiro iniciou um acordo com a Colt Firearms para fornecimento das pistolas Colt 1911A1, em calibre .45 ACP ao Exército Brasileiro, plano esse de substituição gradual dos revólveres Smith&Wesson M1917.
Pistolas Berreta M975 e Taurus PT-92 - Brasil
Em 1974 a industria de armas italiana Pietro Beretta ganhou um importante contrato com o governo brasileiro para o fornecimento das recém adotadas pistolas M975, e esse contrato incluía uma fábrica brasileira contando com mão de obra local, o que foi levado à cabo em São Paulo. Até 1980, a Beretta forneceu cerca de 40.000 pistolas para as Forças Armadas Brasileiras, mas, com o término desse contrato, em 30 de junho de 1980, vendeu todas suas operações no Brasil para a Taurus, processo que incluiu desde desenhos, ferramental, maquinários e uma mão de obra já especializada.
Ainda nos anos 80, a Taurus depois de algumas modificações no projeto original da Berreta passou a fabricar a pistola Taurus PT-92
Pistola M975 do Exército Brasileiro |
A Pistola Beretta com o Made in Brazil |
Aqui um dos primeiros exemplares da PT-92 produzidos pela Taurus
Fonte:
http://hauswaffenbrasil.blogspot.com.br/2013/12/armas-antigas-usadas-pelo-exercito.html
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------