Esta é a arma que matou Paulo César Farias, o PC Farias. Um revólver Rossi modelo 874 (tambor liso) em calibre 38 SPL, cano de 2", capacidade de 5 munições, empunhadura de borracha e feito de aço inoxidável.
PC Farias, conhecido como PC Farias, nasceu em Passo de Camaragibe - AL, no dia 20 de setembro de 1945 e foi encontrado morto em Maceió - AL no 23 de junho de 1996.
PC foi um empresário brasileiro que ganhou notoriedade por atuar como chefe da campanha presidencial de Fernando Collor de Mello e por seu envolvimento no escândalo de corrupção que levou ao impeachment deste assim como, sua fuga do país e pelas circunstâncias controversas com que foi assassinado.
Paulo César Farias, o PC
Paulo César Farias foi tesoureiro de campanha de Fernando Collor de Mello, e de seu vice Itamar Franco, nas eleições presidenciais brasileiras de 1989. Três meses após a posse de Fernando Collor na Presidência da República, em 1990, surgiram as primeiras denúncias de corrupção no governo. PC Farias foi a personalidade-chave no escândalo de corrupção conhecido como "esquema PC", que levou ao primeiro processo de impeachment de um presidente do Brasil, em 1992.
Em matéria de capa da revista Veja, desse mesmo ano, Farias foi acusado por Pedro Collor de Mello, irmão do Presidente da República, de ser o "testa de ferro" em diversos esquemas de corrupção que passaram a serem descobertos e investigados. O esquema PC arrecadou o equivalente a US$ 8 milhões de empresários privados, equivalente a R$ 30 milhões em 2015, em dois anos e meio do governo Collor (1990-1992). Além disso, o esquema, que contou com envolvimento direto do presidente, daí seu impeachment, movimentou mais de US$ 1 bilhão dos cofres públicos.
O crime
PC Farias foi encontrado morto, junto com sua namorada Suzana Marcolino, na praia de Guaxuma em 1996. Investigações do legista Badan Palhares deram como resultado que Suzana Marcolino matou PC Farias e suicidou-se em seguida. O caso é considerado oficialmente apenas como um crime passional, mas para o médico-legista alagoano George Sanguinetti e o perito criminal Ricardo Molina de Figueiredo, o casal foi assassinado.
O promotor de justiça à época, não se conformou com a versão oficial, continuando as investigações e levantando supostas evidências da presença de terceira pessoa na cena do crime. Posteriormente, ele denuncia à Justiça os ex-seguranças de PC (e até hoje funcionários da família Farias) Adeildo dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar dos Santos e José Geraldo da Silva que são pronunciados. A defesa recorre até o STF que nega o último recurso em junho de 2011 decidindo que os réus vão a Júri Popular. Os réus foram a julgamento em maio de 2013, sendo considerados inocentes das acusações.
As contradições do caso PC Farias foram objeto de matéria jornalística no programa Linha Direta da Rede Globo em 1999, que marcou a estréia do programa.
Abaixo fotos de um exemplar igual ao utilizado no crime.
Abaixo fotos de um exemplar igual ao utilizado no crime.
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